OMS alerta que a maioria da população terá de esperar até 2022 para ser vacinada mesmo com avanços em pesquisas

Blog do  Amaury Alencar
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A Organização Mundial da Saúde (OMS) alerta que a grande parte da população mundial terá de esperar provavelmente até 2022 para ser vacinada contra a covid-19, apesar dos avanços da ciência. O recado foi emitido hoje pela entidade, que insiste que não haverá uma capacidade de produção suficiente para abastecer o mundo com vacinas de forma imediata.

De acordo com a agência de Saúde, a prioridade será a de garantir a vacina para profissionais do setor de saúde, idosos e pessoas com condições de vulnerabilidade. Juntos, esses grupos não somam sequer 20% das populações dos países.

Na OMS, a esperança real é de que resultados positivos sobre os testes relacionados à vacina já sejam anunciados antes do final do ano e que, em 2021, esses primeiros grupos serão imunizados. Mas, até o final do próximo ano, a meta é de que a maior campanha de vacinação da história chegue a 2 bilhões de pessoas, muito inferior à metade da população do planeta.

A diretora técnica da OMS, Maria van Kerkhove, insiste que o mundo não precisa esperar a vacina para todos para garantir um controle do vírus.

“Temos instrumentos hoje para impedir transmissão”, disse a americana, que destaca como governos de diferentes partes do mundo conseguiram manter taxas baixas de contaminação, mesmo sem a vacina. “Esse é um vírus que podemos controlar”, insistiu.

De acordo com a OMS, o “enorme salto” no número de casos nos últimos dias poderá ser seguido, nas próximas semanas, por aumento no número de mortes. A esperança é de que, com médicos mais preparados e alguns tratamentos com resultados para casos mais graves, a taxa de mortalidade não seja a mesma do pico da doença entre março e abril. Outros fatores que podem pesar é o fato de as pessoas estarem sendo diagnosticadas mais cedo e que a parcela da população mais atingida agora são mais jovens.

Casos no Ceará

O Ceará registra, até esta quarta-feira (14), 261.284 casos confirmados de Covid-19 e 9.178 óbitos em decorrência da enfermidade. Já são 226.002 pessoas recuperadas. Os números são da plataforma IntegraSus.

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