Cariri acumula 45% dos casos de dengue no CE; região tem mais de 6 mil confirmações

Blog do  Amaury Alencar
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A região do Cariri já acumula 6.374 casos de dengue apenas neste ano. Os números foram contabilizados até o dia 27 de julho, e correspondem a 44,9% de todo o registro no período no Ceará, ganhando até de Fortaleza, que tem 6.073 confirmações. Os dados são do Boletim Epidemiológico de Arboviroses da Secretaria de Saúde do Ceará (Sesa), divulgado nesta terça-feira (11).

                         Pesquisa sobre incidência de Dengue, Chikungunya e Zika será realizada em Juazeiro

                         Foto > Reprodução 

Em 2019, o total de casos confirmados de dengue no Cariri Cariri era de 3.776. A diferença em comparação ao dado atual é de 68,8%, representando a maior alta no estado. Em segundo e terceiro lugares estão as regiões Norte e Fortaleza, que tiveram aumento de 65,8% e 18,8% respectivamente. As demais regiões apresentaram uma redução.

O Cariri também concentra as maiores taxas de incidência por 100 mil habitantes no estado, tendo as cidades de Icó, Brejo Santo, Juazeiro do Norte e Crato como líderes do ranking. Na região, o maior número de casos está no Crato com 1.107 confirmações.

Houve confirmação de 12 casos de Dengue Grave no Ceará, vitimando cinco pessoas, sendo um do sexo masculino e quatro do sexo feminino, com idades entre 4 meses e 48 anos. Entre os óbitos, dois foram no Cariri, nas cidades de Barbalha e Missão Velha. Os outros três ocorreram na capital.

Os casos confirmados de dengue ocorreram predominantemente nas faixas etárias de 20 a 39 anos.

Chikungunya e Zica registram menor propagação, com 96 e 5 casos confirmados respectivamente na região.

Prevenção

A coordenadora de Vigilância Epidemiológica e Prevenção da Sesa, Ricristhi Gonçalves, reforça a importância de prevenção às arboviroses ao longo de todo ano. Em tempos de pandemia, a população deve manter os cuidados em dia para evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e zika vírus

“Os cuidados não podem parar. É necessário observar e eliminar os focos de mosquito, ou seja, o ambiente em que ele se desenvolve. São ações simples de inspeção em casa, no comércio, em seu trabalho. Precisamos lembrar que ainda estamos tendo arboviroses”, pontua Ricristhi.

A prevenção é a principal forma de combater o Aedes aegypti. Por isso, recomenda-se manter os quintais sempre limpos e recolher objetos que possam acumular água, como pneus velhos, latas, recipientes plásticos, tampas de garrafas, copos descartáveis e até cascas de ovos. O lixo doméstico deve ser acondicionado em sacos plásticos e descartado adequadamente, em depósitos fechados. 

( Badalo) 

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