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Ao menos 27, reportam casos de igrejas evangélicas. Os dados obtidos pelo GLOBO mostram 16 casos na capital e outros 20 no interior e região metropolitana.
Os promotores acompanham o cumprimento das medidas restritivas impostas pelo governo do estado desde a edição do decreto de emergência em saúde pública editado no último dia 16 de março de 2020. O primeiro caso de descumprimento que gerou briga na Justiça foi o do pastor Silas Malafaia que afirmou que "nenhum governador" iria suspender seus cultos. No último dia 22, o desembargador Sérgio Seabra Varella, do plantão judicial, proibiu os cultos de Malafaia na igreja Assembleia de Deus Vitória em Cristo.
- A maioria dos casos que chegaram é de igrejas e sob as mais diversas lideranças. Nossa estratégia de trabalho é agir em termos globais, porque seria pouco efetivo se a gente entrasse com uma medida contra cada uma. A gente chegou a entrar com uma ação, que foi a do Silas Malafaia, e conseguimos a liminar no tribunal. O desembargador realmente proibiu ele de realizar os cultos sob pena de multa diária - explicou promotora Anna Carolina Vieira Lisboa, titular da 7ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva de Defesa da Cidadania da Capital, que auxiliou na coordenação da atuação dos promotores.
o Globo