
Na versão original, a medida garante o 13º do Bolsa-Família apenas em 2019, como forma de compensação pela alta da inflação no ano. A ideia é estender o 13° anual também para beneficiários do Benefício de Prestação Continuada, que atende idosos e pessoas de baixa renda com deficiência.
Para tentar garantir a aprovação das mudanças, o relator da medida, senador Randolfe
Rodrigues, retirou outros pontos que havia incluído em relatórios anteriores, como a previsão de reajuste anual dos benefícios do Bolsa Família.
O senador também alterou a fonte de financiamento destinada ao pagamento do 13°. A versão anterior do relatório indicava como fonte de recursos a tributação sobre lucros e dividendos pagos por empresas aos acionistas. Na nova versão, os recursos sairão da tributação das aplicações em fundos de investimentos fechados.