47% da população acredita que a economia do País está no caminho certo, mostra pesquisa

Blog do  Amaury Alencar



Segundo pesquisa, momento é de ruídos na relação entre o presidente Jair Bolsonaro e o ministro Paulo Guedes
Segundo pesquisa, momento é de ruídos na relação entre o presidente Jair Bolsonaro e o ministro Paulo Guedes (Foto: Marcos Corrêa/PR)
Divulgada na manhã desta segunda-feira, 24, pesquisa XP Investimentos/Ipespe mostra que 47% da população acredita que a economia do País está no caminho certo. Já 40% vê a condução da política econômica no caminho errado. 

No mês anterior, eram 45% os que aprovavam o desempenho no setor, e 43% os que reprovavam. As oscilações em relação a janeiro ocorreram dentro da margem de erro.

Foram feitas 1.000 entrevistas nos dias 17, 18 e 19 de fevereiro. A margem de erro é de 3,2 pontos percentuais. Além da política econômica, os resultados mostram oscilações também na aprovação e reprovação do mandato do presidente Jair Bolsonaro. Os que consideram o governo ruim ou péssimo foram de 39% para 36%, e os que consideram a gestão boa ou ótima passaram de 32% para 34%, o que fez com que a diferença entre a reprovação e a aprovação caísse dois pontos percentuais, a menor margem desde julho.

A pesquisa testou a opinião dos brasileiros em relação a privatizações. Os números mostram resistência da população à venda das estatais. No caso da Eletrobras, que tem maior acompanhamento do mercado, 49% se dizem contra a privatização, enquanto 39% são favoráveis.

Em relação a outro ponto da agenda econômica, a reforma administrativa, o levantamento mostra que a população acredita que os servidores públicos trabalham menos que os funcionários da iniciativa privada (60% têm esse entendimento), apesar de ganharem mais (56%). Os números são próximos aos do levantamento anterior sobre o tema, de novembro de 2019.

Os entrevistados foram questionados, ainda, sobre o impacto do aumento da cotação do dólar. Para 55%, a alta da moeda americana impacta negativamente a própria vida e a de sua família, e para 62% há impacto negativo sobre a economia brasileira.


O POVO