Prefeito de Granjeiro: secretário de segurança afirma que as motivações do crime foram políticas

Blog do  Amaury Alencar



Informações sobre o caso foram dadas durante entrevista coletiva na manhã desta segunda, 20
Informações sobre o caso foram dadas durante entrevista coletiva na manhã desta segunda, 20 (Foto: Marília Freitas/ Especial para O POVO)








O secretário da Segurança Pública do Ceará, André Costa, afirmou nesta segunda-feira (20), que está cada vez mais forte a tese de que o assassinato do prefeito de Granjeiro, João Gregório Neto, teve motivações políticas. A informação foi divulgada durante coletiva de impressa sobre a prisão de dois suspeitos e a apreensão do veículo utilizado no homicídio do gestor.

De acordo com informações policiais, o carro utilizado pelos suspeitos foi apreendido em uma revenda de veículos na semana passada, em Teresina, no Piauí. O automóvel estava sem as placas originais e o proprietário do estabelecimento foi autuado em flagrante pelo crime de receptação. Um segundo suspeito também foi preso após atirar contra policiais ao tentar fugir. Ainda segundo André Costa, a polícia suspeita que o veículo, modelo Polo, já estaria com um dos presos antes mesmo do assassinato.
Já tínhamos apreendido um veículo S10 que, no dado momento, prestou apoio a esse Polo. Temos evidências físicas disso. Existe toda uma suspeita de que o carro modelo Polo já estivesse na posse dele desde ou até antes do dia do crime, afirmou.
No início de janeiro, a Polícia Civil cumpriu mandados de prisão e busca e apreensão relativos ao caso e divulgou que o atual prefeito de Granjeiro, Ticiano Tomé, e o pai dele, Vicente Félix de Souza,são suspeitos de envolvimento no assassinato. Durante as investigações, feitas pelo Departamento de Polícia Judiciária do Interior Sul (DPJI Sul), um veículo modelo Chevrolet S10, de propriedade de um parente de Vicente Félix, documentos e aparelhos celulares foram apreendidos na casa do atual prefeito e do pai.

De acordo com André Costa, a polícia reuniu provas que indicam que o crime teve relação com a desavença política entre a vítima e outros políticos. A Polícia Civil chegou a pedir a prisão dos dois, mas a Justiça negou.


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