Segundo a polícia, o laudo da reprodução simulada do crime, realizada no dia 1° de outubro, apontou erro de execução por parte do PM. Ele teria tentado atingir dois traficantes que passavam no local em uma moto, mas o tiro ricocheteou e atingiu Ágatha no interior da kombi, onde ela estava com a mãe.
“A polícia demorou muito para chegar a essa conclusão.
Todas as pessoas que testemunharam o crime confirmaram que o tiro partiu da arma de um policial. Apesar da demora, temos fé em Deus que o PM sera punido”, disse a VEJA Danilo Felix, tio paterno de Ágatha. Ele afirma que os pais da menina, assim como ele, souberam da notícia por meio da imprensa.
O inquérito tomou como base depoimentos de testemunhas, de policiais militares em serviço na UPP da região, que estavam no local do crime, além de diversas perícias. A Polícia Civil solicitou o afastamento do agente da UPP e a proibição de contato com testemunhas que não sejam policiais militares.
No dia 20 de setembro, Ágatha foi atingida por um fragmento de projétil quando estava dentro de uma kombi, no Complexo do Alemão. O relatório com a conclusão do caso foi encaminhado ao Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro.
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