Piscicultores acompanharam dados de 2018; Reordenamento do setor foi discutido
Os efeitos dos anos seguidos de
queda no volume do maior reservatório de água do Ceará, o Castanhão,
foram sentidos em diversas frentes, entre elas a atividade de
piscicultura.
Nesta quinta-feira (17), em Jaguaribara, nas proximidades do Castanhão, o futuro do setor foi debatido por representantes dos membros da Associação dos Criadores de Tilápia da região, integrantes da prefeitura de Jaguaribara, além de gestores da Secretaria de Recursos Hídricos do Estado (SRH) e da Cogerh.
Estudiosos da Cogerh mapearam a qualidade da água no Castanhão durante o ano de 2018 e levaram os resultados aos usuários de água e pescadores da região. “A intenção é criar um canal de comunicação para que a comunidade receba as informações técnicas produzidas pela Cogerh sistematicamente”, explicou Mário Barros, analista de Recursos Hídricos.
Dados de 2018 mostraram a ligação direta entre a crescente queda do volume do açude com o fenômeno da eutrofização do reservatório. “Percebemos que nos últimos anos o Castanhão se comportou de maneira eutrófica, ou seja, com grande concentração de nutrientes “, explicou Mário. A Companhia monitora a qualidade da água no Castanhão desde 2008 e realiza também, a cada três meses, análises de amostras de água.
Nesta quinta-feira (17), em Jaguaribara, nas proximidades do Castanhão, o futuro do setor foi debatido por representantes dos membros da Associação dos Criadores de Tilápia da região, integrantes da prefeitura de Jaguaribara, além de gestores da Secretaria de Recursos Hídricos do Estado (SRH) e da Cogerh.
Estudiosos da Cogerh mapearam a qualidade da água no Castanhão durante o ano de 2018 e levaram os resultados aos usuários de água e pescadores da região. “A intenção é criar um canal de comunicação para que a comunidade receba as informações técnicas produzidas pela Cogerh sistematicamente”, explicou Mário Barros, analista de Recursos Hídricos.
Dados de 2018 mostraram a ligação direta entre a crescente queda do volume do açude com o fenômeno da eutrofização do reservatório. “Percebemos que nos últimos anos o Castanhão se comportou de maneira eutrófica, ou seja, com grande concentração de nutrientes “, explicou Mário. A Companhia monitora a qualidade da água no Castanhão desde 2008 e realiza também, a cada três meses, análises de amostras de água.
Na ocasião, a Secretaria dos
Recursos Hídricos (SRH) propôs o reordenamento da atividade de
piscicultura no Castanhão. Hoje, quem outorga o uso da água no açude é a
SRH, após determinação da Agência Nacional de Águas (ANA). “Nossa
intenção é levar os piscicultores a uma situação de maior segurança com
relação a outorga”, explicou Carlos Campelo, coordenador de gestão da
SRH. A ideia é construir com a comunidade e poder público local novos
critérios para atividade de piscicultura. “Vamos atentar para algumas
questões e elas vão contar primeiramente após um aporte significativo e
melhora da qualidade da água”, elenca Campelo. O foco será para um novo
modelo de exploração pela piscicultura. Nesse sentido, o estado poderá
priorizar autorizações à população local, visando retomada de
desenvolvimento econômico da região.