O padrasto e a mãe de Maria Esther Farias
Campelo transitaram de bicicleta com a bebê morta pelas ruas do bairro
Pajuçara, em Maracanaú, Região Metropolitana de Fortaleza (RMF),
conforme apurou a Polícia Civil, por meio de levantamentos feitos a
partir das imagens.
A coletiva desta quarta-feira, 21, no 29º DP, Pajuçara, divulgou a prisão do padrasto Franciel Lopes de Macedo e da mãe da criança, Ana Cristina Farias Campelo.
Ambos foram até a delegacia denunciar o suposto rapto da bebê Maria
Esther, que tinha apenas um ano e 10 meses de idade, afirmando que a
criança foi levada dos braços da mãe. No entanto, as investigações
fizeram com que os policiais suspeitassem dos casal.
Conforme o delegado Jocel Bezerra Dantas, do
Departamento de Polícia Metropolitana, a falta de sensibilidade da mãe e
as divergências no depoimento fizeram com que a Polícia Civil
investigasse os dois. As imagens colhidas pela Polícia Civil não
mostravam o veículo usado no suposto rapto. Confrontados, os dois
acabaram confessando o crime e mostraram para Polícia o local onde
estava o corpo de Maria Esther.
Conforme o depoimento da mãe e do padrasto, a criança
sofria de epilepsia e o choro do bebê teria sido o motivo para que a mãe
espancasse Maria Esther. Quando o casal percebeu que o bebê estava
morto, eles enrolaram o corpo em um pano e transitaram com o bebê em uma
bicicleta, até que abandonaram Esther em um matagal.
O casal morava no Canidezinho, em Fortaleza, e deixou a
criança em um terreno entre Pacatuba e Maracanaú. Em seguida foram até a
casa de um amigo, onde relataram o suposto sequestro. Eles procuraram
os policiais e relataram que um casal em um automóvel levou a criança.
A mãe e o padrasto foram presos e autuados em flagrante
pelo homicídio e a ocultação do cadáver. Em seguida eles foram
encaminhados à Delegacia de Capturas.
O povo