O ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Og Fernandes, vai assumir como corregedor da Justiça Eleitoral, a partir de outubro próximo.
Um dos seus primeiros desafios, no entanto, será algo mais caseiro do que as eleições do ano que vem. Desde agosto de 2016, a corte eleitoral mantém em seus quadros a mulher do ministro, a advogada Roberta Fernandes, que é concursada da Petrobras. No mesmo mês em que ela foi requisitada pelo tribunal, Og tornou-se juiz auxiliar na mesma corte.

Uma reportagem do site BuzzFeed revelou a situação e o agora ministro defendeu-se com a alegação de que a esposa não é subordinada a ele. “Não exerço nenhuma atividade administrativa no TSE. Todo o cargo de direção é de um ministro do Supremo. O TSE também não faz a escolha dos ministros do STJ. Quando fui escolhido, ela já estava lá. Não fui eu que coloquei”, disse Og Fernandes ao site. De lá para cá, porém, o contexto mudou. Ele passará não apenas a assumir atividades administrativas como terá a esposa debaixo do seu guarda-chuva.

(Com Agências e Foto – STJ)