Entrada do PSD na corrida presidencial pode animar Domingos Filho na disputa ao Governo ou ao Senado em 2022

Blog do  Amaury Alencar
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 A corrida para os partidos de centro encontrarem um candidato de terceira via ao Palácio do Planalto passa a ter, a partir desse momento, mais uma opção: o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco já se decidiu que irá trocar o DEM pelo PSD e entrará na disputa das eleições de 2022.

O surgimento do nome de Pacheco abre caminhos para o PSD do Ceará sonhar com o Governo do Estado ou o Senado em 2022. A reviravolta que mexe com a agenda do PSD deixa animado o ex-vice-governador Domingos Filho que tem hoje um partido arrumado e, pelo menos, 25 prefeitos.

O sonho de Domingos Filho é concorrer a um cargo majoritário e, se viabilizada uma candidatura presidencial do senador Rodrigo Pacheco, o PSD do Ceará também redirecionará os rumos, abandono a aliança com o PDT no Ceará e, também, com o Governo Federal.

O PSD, sob a liderança da família de Domingos Filho, mantém cargos na Prefeitura de Fortaleza, no Governo do Estado e no Governo Federal, mas se o caminho for o lançamento de candidatura majoritária no Ceará os rumos serão o palanque traçado pela cúpula nacional do partido.

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O conflito com o PSDB de São Paulo fez o ex-prefeito de São Paulo e presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, a costurar acordos e se distanciar ainda mais de um antigo aliado – o PSDB, que, hoje, tem quatro pré-candidatos à Presidência da República e tende a escolher o atual governador João Doria.

A costura passa, também, pelo lançamento de Geraldo Alckmin ao Governo de São Paulo. Alckmin, padrinho de João Doria, com quem rompeu, está, também, abandonando o PSDB.

Dentro das estratégias traçadas por Gilberto Kassab, o PSD pretende apresentar o senador como a primeira opção de “terceira via” nas eleições de 2022, atropelando o grupo do ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta, que desde maio do ano passado vem tentando costurar um acordo entre partidos para a construção de uma alternativa à polarização entre o ex-presidente Lula (PT) e Jair Bolsonaro (sem partido)



                             Ceará Agora 

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