Governo Bolsonaro decide comprar vacinas dos laboratórios Pfizer e Janssen

Blog do  Amaury Alencar
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Em condições favoráveis, vacina da Pfizer tem validade de 60 dias (Foto: )
Em condições favoráveis, vacina da Pfizer tem validade de 60 dias (Foto: )


O Ministério da Saúde informou nesta quarta-feira, 3, a assinatura de contratos para compra de vacinas contra a Covid-19 dos laboratórios Pfizer e Janssen. Segundo a pasta, o ministro Eduardo
Pazuello pediu para a sua equipe "acelerar" os contratos, que estão em fase de elaboração e devem ser assinados até o início da próxima semana, com determinação da quantidade de doses a serem entregues. A ideia é comprar todas as vacinas disponíveis. 

O titular não informou quantas doses da Pfizer devem ser compradas. Em apresentações realizadas a
prefeitos e governadores, Pazuello disse que a negociação seria por 100 milhões de doses, mas com a
entrega de uma primeira parcela de 8,71 milhões de doses em julho. O restante, entre outubro e
dezembro.

Após meses de rejeição da propostas das empresas, a decisão foi tomada no mesmo dia em que a Câmara dos Deputados aprovou o projeto de lei que autoriza os estados, os municípios e o setor privado a comprar vacinas contra a Covid-19 com registro ou autorização temporária de uso no Brasil. A previsão de compra pode esfriar articulações de prefeitos e governadores para a compra de vacinas em consórcio.

A vacina da Janssen tem eficácia de 66% e exige a aplicação de apenas uma dose, mas ainda não tem aval para uso no Brasil. A vacina da Pfizer foi a primeira a receber registro pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) contra a Covid-19, em 23 de fevereiro. O imunizante tem eficácia global de 95%. Para a
população acima de 65 anos, alcança 94%, segundo avaliou a agência sanitária.

A compra acontece no momento em que especialistas consideram o pior momento da pandemia do novo coronavírus no país. Atualmente, o Brasil tem a curva de mortes mais acelerada entre as nações com mais óbitos por Covid-19 no mundo. Segundo dados do consórcio de veículos de imprensa, o país registrou 1.726 mortes pela Covid-19 nas últimas 24 horas - recorde desde o início da pandemia - chegando ao total de 257.562 óbitos desde seu começo.

                     O pOVO 

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