“Quando eu cheguei tinha cinco pessoas. A médica disse que ia dar somente as cinco receitas e que não ia me atender. Eu voltei pra casa sem nenhuma medicação. A única coisa que ela me disse foi que ia mandar me entregarem dipirona. Ela não sabe nem se eu posso tomar dipirona. Como que eu vou me automedicar, se ela, que é a médica, não teve a coragem de me ouvir e me prescrever uma receita?”, indagou a ouvinte.
Como não foi atendida – segundo ela – e seu quadro permanecia o mesmo, procurou a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade, fez um exame para diagnóstico da Covid-19 e testou positivo para a doença. Após 14 dias de isolamento, a ouvinte procurou o posto de saúde novamente, em razão de ainda apresentar tosse e a fim de se consultar para saber se poderia tomar alguma medicação. Outra vez, ela não foi atendida pela médica, ainda conforme sua versão.
“Hoje eu venho mostrar que continuo tossindo, 14 dias depois, e como eu não tomei medicamento nenhum, eu queria saber o que poderia tomar, porque eu ainda não estou bem de tudo. Quando eu cheguei, a atendente veio mandando eu ir pra dentro do quarto porque se não eu ia infectar todo mundo. Hoje ela [médica] também não me atendeu”, relatou.
Silvia enfatizou que irá procurar a Secretaria de Saúde de Quixeramobim para saber o motivo que a médica da unidade “atende uns e outros não”.
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Do Repórter Ceará