A singeleza das cores da ornamentação da Igreja (em tons dourado, rosa e azul bebê) remete os fiéis à humildade e realeza da maternidade de Maria. Já nas paredes laterais se vê sinais da tão presente acolhida: painéis com a imagem do Espírito Santo, pedindo iluminação para os jovens, para os visitantes, para os governantes…
“A festa da padroeira é sempre um tempo de muitas graças e bênçãos. Um tempo favorável para o nosso crescimento espiritual. Nestes dias contamos com a grande participação dos devotos. Já estamos chegando ao fim e tenho certeza que ficarão muitas marcas, no sentido de um fortalecimento espiritual. Foi um tempo propício pra gente buscar essa proximidade com Deus através da oração e da escuta de Sua Palavra”, disse o pároco, padre Elias Ribeiro.
Nesta última noite de novena foi acolhida uma réplica da imagem original da padroeira, rica em detalhes, tão quais as da que está no altar.
A expectativa agora é para as celebrações de amanhã, considerado o ápice da festividade. A missa solene acontecerá às 9h e a procissão às 17h.
O tema da festa deste ano foi “Com o Imaculado Coração de Maria, escolhidos e enviados para anunciar o evangelho”. Durante a homilia, dom Gilberto refletiu sobre a temática, além da liturgia do dia e o encerramento do mês da Bíblia.
“Somos escolhidos para anunciar o evangelho e isso a gente faz não com palavras, elas devem confirmar nossa missão. O anúncio a gente faz pelo testemunho”, enfatizou o bispo.
“O Evangelho, em suma, quer dizer que a riqueza é um mal que corrói o coração, corrói a dignidade humana, a ponto de fazer com que o dinheiro seja o centro de tudo, deixando Deus de lado. Isso vai de encontro com o que a palavra de Deus preceitua. Devemos ter um coração de pobre, que enxerga e põe Deus no centro de nossas vidas. Dessa forma, chega -se no objetivo maior: gozar das alegrias eternas junto do Pai; obter a salvação.”
O bispo ainda disse que Jesus chama a atenção para que seja enxergada a realidade social, afirmando que isso não se trata de guerra entre classes, mas sim questão de justiça. “O cristão tem que ser solidário, se preocupar com o outro, com a vida social para que todos tenham ao menos o necessário”, pontuou.
Por: Jornalista Patrícia Silva- DRT 3815/CE