Assis Cavalcante, presidente da CDL, e Freitas Cordeiro, presidente da FCDL: entusiastas do projeto.

Fortaleza receberá nesta quinta-feira uma iniciativa do Políticas Públicas 4.0 (PP 4.0), convênio firmado entre o Sistema CNDL e o Sebrae. Trata-se de um workshop de qualificação de lideranças para ações de Relações Institucionais e Governamentais (RIG) com foco no estímulo às articulações locais.
O conteúdo a ser apresentado no encontro, que ocorrerá das 10 às 15 horas, na sede da FCDL (Centro), está alinhado com os preceitos da Associação Brasileira de Relações Institucionais e Governamentais (ABRIG), entidade parceira do Sistema CNDL e que dá apoio ao PP 4.0.
O projeto pretende unir entidades e associados do Sistema CNDL e representantes do poder público em discussões em torno de questões para o desenvolvimento do setor varejista.
“O objetivo é fortalecer as lideranças do varejo por meio desta ação de qualificação em que abordamos os principais conceitos e premissas das relações institucionais e governamentais dentro do contexto associativista”, explica o presidente da CNDL, José César da Costa.
Especialistas e ação
Eduardo Fayet, empresário, professor e especialista em RIG, é o responsável pela qualificação das lideranças. Ele revela que o foco da sua atuação no Políticas Públicas 4.0 será equipar os líderes do setor com técnicas que podem ser utilizadas nas relações institucionais e governamentais nos seus estados.
“São práticas corriqueiras em um mercado livre que tratam da relação da iniciativa privada com o Estado, não só com os governos. Essas práticas atendem a interesses diversos que podem ir desde a liberação de um simples alvará até a formulação de políticas públicas mais fundamentais que vão impactar na produtividade do negócio”, explica.
Advogado com vasta experiência em relações institucionais, Murilo Mori também conduzirá a qualificação de lideranças. Ele acredita que a iniciativa é essencial para o setor. “Uma iniciativa aparentemente isolada pode, de repente, modificar completamente o rumo dos negócios. No caso do varejo, uma alteração em lei ou proposta pode afetar diretamente os negócios”, destaca. 


  Eliomar de Lima