O secretário-executivo da Polícia Militar de São
Paulo, Coronel Álvaro Batista Camilo, afirmou à Globonews que a
dispersão, por parte da tropa, do ato pró-democracia no vão livre do Masp, Avenida Paulista, na
tarde deste domingo ocorreu após pedras serem jogadas contra policiais.
Ele defendeu que a operação está sendo realizada para evitar confrontos
entre esses manifestantes e o grupo pró-governo, que se concentra a
poucos metros, em frente à Fiesp.
"(Os manifestantes) Partiram para um
radicalismo muito forte, ao confronto com a polícia. Não é o que
geralmente acontece", disse o coronel.
Ele ressaltou, contudo, que não é possível saber de que
lado vieram as pedras - dos manifestantes antigoverno ou dos favoráveis
ao presidente Jair Bolsonaro. "Vimos animosidades dos 2 grupos (pró e
antigoverno) na Avenida Paulista", disse. "E o Choque (Batalhão de
Choque da PM) está lá exatamente por isso, para evitar que eles se
confrontem ainda mais."
Coronel Camilo defendeu ainda que a Polícia Militar de
São Paulo não defende "partido nem grupos ideológicos" e que, por
orientação inclusive do governador João Doria (PSDB), deve defender a
democracia e a liberdade de expressão.
O POVO