
A
3ª Vara da Comarca de Quixadá afastou, a pedido da 3ª Promotoria de
Justiça, o conselheiro tutelar do município por condutas incompatíveis
com o cargo. Segundo a promotora de Justiça Cibelle Nunes de Carvalho, o acusado “agiu de forma preconceituosa, racista, grosseira, dando ensejo às situações constrangedoras e humilhantes” no atendimento aos usuários do sistema de proteção e com colegas de trabalho.
O juiz Adriano Ribeiro considerou que as acusações são graves. O magistrado reforçou ainda que
o afastamento é recomendado para que a credibilidade do próprio órgão
seja preservada, além de ser um medida necessária para a regular a
instrução processual.
Diante
dos fatos apurados em inquérito civil, o Ministério Público pediu a
suspensão do exercício da função de conselheiro tutelar, pelo
descumprimento de suas atribuições, prática de ilícitos que comprometem
sua honestidade moral e de conduta incompatível. O processo segue em segredo de justiça para proteção das vítimas.
Com informações do Ministério Público Federal