Jovem cego oferece produção de cardápios em braile para bares e restaurantes em Iguatu

Blog do  Amaury Alencar
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O cliente com deficiência visual vai poder escolher as opções do que quiser sem depender do garçom ou outra pessoa, além de ser um diferencial para o comércio oportunizar a acessibilidade através do braile, faz parte da Lei de inclusão. Esse é um dos objetivos do jovem Marcos Lavor, 24, que é cego e teve a ideia de produzir material em braile para o comércio. “Inicialmente pensei em bares e restaurantes, mas pode ser aplicado a qualquer tipo de comércio, ou serviço.”, explica o jovem que é cego.

Marcos Lavor, passou a oferecer para bares, restaurantes, o comércio em geral a produção de cardápio em braile como uma forma de acessibilidade. “Eu passei e passo por isso. A gente depende do garçom ou de outra pessoa para passar. Eu sou cego. Preciso toda vez depender de alguém para repassar o que eu necessito. Por isso é importante essas ações para esses estabelecimentos.”, destaca Marcos Lavor.

O preço depende das condições de cada estabelecimento, o que vai ser feito, se placas, cardápio entre outras formas que contenha a informação que necessita de transcrição para o Braile. “Tem cardápio por exemplo que é só uma página, outros tipo livro com várias páginas. Por isso o preço é de acordo com o trabalho. O importante é ofertar um ambiente mais acessível. Com o braile as pessoas cegas vão poder frequentar esses espaços com mais independência. Eu tive a ideia de produzir esse material. Eu tenho curso de braille, sou cego desde os 9 anos, e logo aprendi o braile., ressalta Marcos afirmando ainda que esse tipo de trabalho consta na Lei Brasileira de inclusão. “É uma ação que precisa ser implantada. Algumas empresas já entraram em contato comigo. Estamos fazendo os orçamentos para elas.”, ressalta Marcos Lavor, que é formado em Letras pela Uece/ Fecli e é servidor público. “Eu sou servidor público do Centro de Atendimento Educacional Especializado, CAEE, que é um equipamento que faz parte da Secretaria da Educação de Iguatu. No CAEE é atendido e lida diretamente com o público. Esse equipamento tem uma equipe multidisciplinar, com vários profissionais, além de uma professora brailista. O CAEE é um equipamento da Educação. Os profissionais de lá trabalham a perspectiva da educação. Todo e qualquer trabalho realizado lá é voltado para amenizar as dificuldades da aprendizagem”

Os orçamentos e as informações podem ser obtidas pelo telefone 88. 9.9779 7576.


                                                 Jornal a Praça 

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