Após embates de Jair Bolsonaro com os Poderes Judiciário e
Legislativo, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), marcou
para hoje a retomada das sessões do Congresso, mesmo que de forma
remota, para a votação de vetos presidenciais. Depois de duas semanas de
espera, Alcolumbre avisou que a sessão para apreciar os vetos do
presidente será realizada hoje. A sessão será feita de forma virtual.
Na fila, há 26 vetos de Bolsonaro à espera de apreciação do Congresso – e pelo menos 20 devem ser apreciados nesta quarta. Entre os mais polêmicos está o que prevê reajustes aos servidores públicos, congelados até o fim de 2021 em contrapartida ao apoio a estados e municípios durante a pandemia da Covid-19. Apesar de ter feito o papel de apaziguador em momentos de maior estridência do embate com o Executivo, Alcolumbre está sendo pressionado pelos parlamentares a tomar decisões mais duras contra Bolsonaro. Para que um veto seja derrubado pelo Congresso, são necessários, no mínimo, 257 votos de deputados (de um total de 513) e 41 de senadores (de um total de 81).
“O Davi tomou a decisão de tentar contornar a crise, mas ele não pode ficar agindo em defesa apenas. Ele precisa, dentro do possível, colocar matérias polêmicas em votação e o veto é uma delas”, disse o líder do PSD, Otto Alencar (BA).
Diante da insatisfação de parlamentares, Alcolumbre procurou o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), a fim de articular a retomada das sessões do Congresso. Parlamentares acreditam que a ação conjunta de Alcolumbre e Maia deva servir como uma espécie de recado a Bolsonaro.
O presidente chegou a participar de atos em que os manifestantes gritavam “Supremo é o povo” e “Abaixo a ditadura do STF”. No dia 31 congressistas foram chamados de corruptos. “O melhor recado para uma tentativa frustrada de ditador são as instituições democráticas funcionarem. A gente tem de fazer o que tem de ser feito. Vamos fazer a instituições funcionaram. Não tem recado melhor de ser dado”, disse o líder da Rede no Senado, Randolfe Rodrigues (AP).
Na fila, há 26 vetos de Bolsonaro à espera de apreciação do Congresso – e pelo menos 20 devem ser apreciados nesta quarta. Entre os mais polêmicos está o que prevê reajustes aos servidores públicos, congelados até o fim de 2021 em contrapartida ao apoio a estados e municípios durante a pandemia da Covid-19. Apesar de ter feito o papel de apaziguador em momentos de maior estridência do embate com o Executivo, Alcolumbre está sendo pressionado pelos parlamentares a tomar decisões mais duras contra Bolsonaro. Para que um veto seja derrubado pelo Congresso, são necessários, no mínimo, 257 votos de deputados (de um total de 513) e 41 de senadores (de um total de 81).
“O Davi tomou a decisão de tentar contornar a crise, mas ele não pode ficar agindo em defesa apenas. Ele precisa, dentro do possível, colocar matérias polêmicas em votação e o veto é uma delas”, disse o líder do PSD, Otto Alencar (BA).
Diante da insatisfação de parlamentares, Alcolumbre procurou o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), a fim de articular a retomada das sessões do Congresso. Parlamentares acreditam que a ação conjunta de Alcolumbre e Maia deva servir como uma espécie de recado a Bolsonaro.
O presidente chegou a participar de atos em que os manifestantes gritavam “Supremo é o povo” e “Abaixo a ditadura do STF”. No dia 31 congressistas foram chamados de corruptos. “O melhor recado para uma tentativa frustrada de ditador são as instituições democráticas funcionarem. A gente tem de fazer o que tem de ser feito. Vamos fazer a instituições funcionaram. Não tem recado melhor de ser dado”, disse o líder da Rede no Senado, Randolfe Rodrigues (AP).