Cariri deve ampliar rede de combate à exploração infantil

Blog do  Amaury Alencar


A Região do Cariri poderá abrigar a segunda Delegacia de Combate à Exploração de Crianças e Adolescentes (Dececa) do Ceará. A tramitação da iniciativa na Assembleia Legislativa do Ceará foi aprovada, na semana passada, pela Comissão da Infância e Adolescência do parlamento cearense.

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Outras delegacias do tipo são propostas para Caucaia e para o Sertão Central do Ceará, mediante projetos de indicação da deputada estadual Érika Amorim. O deputado juazeirense Davi Macêdo (MDB) é co-autor da proposta para a delegacia caririense. 

De acordo com Érika Amorim, a implantação da delegacia especializada no Cariri representará o fortalecimento da rede de proteção da criança e do adolescente e dará uma maior efetividade no estabelecimento das medidas de proteção integral para este público. “Entendemos que essas delegacias são especializadas no atendimento às crianças e adolescentes. É um momento onde existe grande sofrimento para as famílias e para as crianças. Então, é necessário um acolhimento e uma equipe especializados para fazer todo esse atendimento à criança. [Além disso] temos apenas uma em todo o Estado do Ceará”, enfatiza a deputada. 


Conforme o Governo do Ceará, a Dececa recebe todo tipo de ocorrência e denúncia que envolva crianças e adolescentes vítimas de abuso sexual, exploração sexual, maus-tratos e qualquer tipo de violação ao direito desse público. A tramitação do projeto para votação pelos deputados estaduais cabe à Mesa Diretora da Assembleia. Caso seja aprovada, a iniciativa segue como uma sugestão para o governador Camilo Santana (PT). 


“Vamos continuar pautando e buscando a implantação dessas delegacias nas macrorregiões. Mas ressalto que todos os grandes municípios do Estado merecem ter essa atenção e as suas delegacias que, hoje, já fazem o atendimento à criança e ao adolescente, que são as delegacias de Defesa da Mulher, com equipe também toda aprimorada.


 Os técnicos precisam ser capacitados e receber aprimoramento e condição de um olhar mais sensível para a criança e o adolescente, entendendo que é um momento que realmente exige isso”, conclui a deputada.

(Fonte: Jornal do Cariri)