Secretário de Cultura Mário Frias diz que ativista negro precisa "de um bom banho"

Blog do  Amaury Alencar
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Secretário Especial da Cultura, Mário Frias. Foto: Roberto Castro/ Mtur (Foto: Roberto Castro/ Mtur)
Secretário Especial da Cultura, Mário Frias. Foto: Roberto Castro/ Mtur (Foto: Roberto Castro/ Mtur)

Em resposta a uma publicação no Twitter, o secretário especial da Cultura do governo Bolsonaro, Mário Frias, fez um comentário racista contra o ativista negro Jones Manoel.

No perfil do assessor da Presidência Tercio Arnaud Tomaz, que reproduziu uma chamada do site Brasil247 com foto do ativista e título "Jones Manoel diz que já comprou fogos para eventual morte de Bolsonaro", o ator escreveu que Jones “precisava de um bom banho”.

Tomaz compartilhou a notícia com o comentário: "Quem caralhas é Jones Manoel?". Mario Frias então respondeu: "Realmente eu não sei. Mas se eu soubesse diria que ele precisa de um bom banho."

Jones Manoel é um historiador pernambucano, estudioso da obra do italiano Domenico Losurdo (1941-2018), que impressionou Caetano Veloso pela sua crítica ao liberalismo. No seu perfil, ele comentou a fala do secretário. “Olha o ex-ator frustrado e atual fascista cometendo um crime de racismo diário”, escreveu.


A gestão de Frias na Cultura tem acumulado uma série de polêmicas. A última foi em relação a um parecer contra a realização de um festival de jazz na Bahia. O parecer, que deveria ser técnico, vinha carregado de referências religiosas no texto e apontava como motivação da negativa uma postagem em que o festival se apresenta como antifascista

                    o Povo 

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