Cantor revelado nos anos 1950, na geração da Jovem Guarda, Reynaldo Rayol faleceu nesta terça-feira, 15, vítima de Covid-19. Irmão do cantor Agnaldo Rayol e do violonista Ronaldo Rayol, o músico e produtor paulista tinha 76 anos.
A morte de Reynaldo Rayol foi confirmada pelo Instituto Funjor, entidade filantrópica de apoio a profissionais da cultura, da qual ele era associado. "É com muita tristeza que o Instituto Funjor comunica o falecimento do cantor associado Reynaldo Rayol, que sempre teve um carinho especial com as ações da nossa entidade. Ele era um grande amigo do nosso patrono e deixa uma importante obra artística", compartilhou a entidade em suas redes sociais. "Faremos uma mentalização especial para ele, cada um em sua fé, hoje, às 18 horas. Nosso carinho a toda família. Paz", acrescentou a entidade.
Também pelas redes sociais, Agnaldo Rayol lamentou a perda do irmão. "Para alguns momentos na vida não há palavras. Reynaldo, nossas histórias estarão pra sempre na minha memória. Descanse em paz, meu irmão. Que Deus, em sua infinita bondade, conforte o coração de todos nós. Mais uma vida perdida pra esse vírus", compartilhou o cantor.
Nascido em 26 de julho de 1944, Reynaldo Rayol começou a carreira nos anos 1950, trabalhando com a turma da Jovem Guarda. Em 962, ele e a cantora Cleide Alves participaram do disco "Twist", do grupo Renato e seus Blue Caps. Na mesma época, ele esteve ao lado de Roberto Carlos, Erasmo Carlos, Wanderléa e outros artistas do elenco do programa Jovem Guarda, exibido aos domingos na TV Record. Em 2000, a EMI lançou reuniu gravações de Reynaldo num CD duplo da série "Bis Jovem Guarda". Entre as 28 gravações, "Olha", "Hoje é Natal", "The peppermint twist" e versões em português para "El condor pasa" (E o amor passa), "If a had a hammer" (Se eu tivesse alguém) e "Crocodile rock" (Rock do crocodilo).
O Povo