Sedeci discute medidas restritivas com setores comerciais, em Juazeiro do Norte

Blog do  Amaury Alencar
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                                                         foto CDL Juazeiro do Norte 


Uma reunião promovida pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Inovação - Sedeci, realizada na tarde desta segunda-feira, 24, abordou alternativas de medidas mais restritivas e de fiscalização, a fim de evitar um novo lockdown em Juazeiro.

Contando com a participação da gestão municipal e dos setores industrial, comercial, atacadista e de serviços, várias questões foram levantadas.

De acordo com o secretário da Sedeci, Wilson Soares, a ideia é ouvir as sugestões dos segmentos que têm sido mais afetados pelos decretos da pandemia e tentar encontrar soluções menos duras para os setores, neste momento.
Zenilda de Sena, presidente da CDL, ressalta que deveria haver mais visitas de fiscalização às feiras livres, aos mercados e outros pontos de comércio, que continuam gerando aglomerações, enquanto que os lojistas cumprem todas as regras estabelecidas pelos governos. Ela sugeriu a criação de um comitê, com representantes dos setores, para analisar as questões e tomar as próximas decisões.
A representante do Sindicato dos Comerciários, Antônia Gomes, lembra que os trabalhadores do comércio que atuam na linha de frente precisam ser incluídos nas prioridades da vacinação.
A secretária de Saúde, Francimones Albuquerque, explica que será seguido o plano de contingência de combate à Covid já existente e irão intensificar a fiscalização com relação às medidas protetivas. Ela disse que o cronograma das fiscalizações já está traçado.

O prefeito Glêdson Bezerra afirmou que as medidas já postas nos decretos serão endurecidas e, para que haja resultados, precisa da participação do setor comercial. “Estamos em busca de alternativas. A minha decisão é política, mas sou cercado de técnicos. Recebo cobranças do setor produtivo e estou pedindo a ajuda de vocês para não termos que adotar medidas mais restritivas", explicou.

O prefeito alerta que os dados serão analisados diariamente e se vier a necessidade, como única alternativa para salvar vidas, o lockdown vai acontecer, mas sempre com o diálogo entre todos.

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