Ceará é escolhido sede de Centro de Pesquisas Aplicadas em Inteligência Artificial do Brasil

Blog do  Amaury Alencar
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O Ceará sediará um dos seis Centros de Pesquisas Aplicadas (CPAs) em Inteligência Artificial (IA). Núcleos que surgiram por meio de parceria entre o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), o Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). O estado participou de uma disputa de 19 propostas em todo o País e os selecionados contarão com um investimento de R$ 1 milhão por ano (com contrapartida de mesmo valor dos proponentes) para cada um dos novos centros, durante um período que pode se estender em até dez anos.

FOTO ASCOM GOVERNO DO CEARÁ


O centro do Ceará tem por objetivo potencializar o atendimento na área da saúde, por meio de Inteligência Artificial (IA), do Sistema HAPVida. A iniciativa conta com o suporte da Fundação Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (Funcap), que contribuiu na elaboração da proposta – principalmente com a participação de pesquisadores que integram o Programa Cientista Chefe do Estado e fazem parte do Comitê Gestor do Centro aprovado. O projeto tem à frente, também, a Universidade Federal do Ceará (UFC).


Além da Funcap, o centro local irá englobar a empresa HAPVida Assistência Médica Ltda, equipes da UFC, da Universidade de Fortaleza (Unifor), da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ) e da Universidade Federal do Piauí (UFPI). Os projetos serão desenvolvidos por meio de recursos como aplicação de internet das coisas (IoT), big data e transformação digital.

Objetivos
A perspectiva é de que, com o centro, o atendimento na área de saúde seja otimizado sem que haja a necessidade de custos adicionais para os clientes dos planos. Segundo a direção do projeto, existirão seis eixos de pesquisa principais: predição de doenças crônicas; apoio à avaliação de exames radiológicos; engajamento de pacientes em programas de promoção da saúde e prevenção de doenças crônicas; sistema inteligente para monitoramento remoto de paciente; anamnese assistida por inteligência artificial; e interfaces com alta qualidade para ciência de dados na saúde.
De acordo com os organizadores da chamada, a intenção é que o Brasil se estabeleça como uma referência em Inteligência Artificial e seja inserido junto aos grandes players do mundo. “Para tal, é necessário intensificar as atividades de pesquisa científica e tecnológica e escolher nichos e problemas específicos do País que possam ser resolvidos. Esse esforço por resultados demanda o estabelecimento de parcerias entre o setor privado e os órgãos governamentais”, avalia o núcleo organizador do projeto.


Além de trabalharem em demandas específicas de empresas, os CPAs selecionados deverão realizar pesquisas básicas e aplicadas complexas, voltadas para orientar a resolução de problemas, e se empenhar na produção de conhecimento que venha a contribuir para a geração de riquezas para o Brasil, com o fito de melhorar a qualidade de vida da população.

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